Tão breve, tão bom . Se em 24 horas, vive uma borboleta, o que não sobreviveria em 7 dias?
Tanto se diz sobre o tempo, mas dele quero nem saber. Pois o que vale é o que se sente, a intensidade de cada segundo, de cada bater do peito. E a resposta que a alma entrega ao mundo. Um sorriso que há muito não nascia e um sentido que há muito não existia.
E tudo o que se vive, arquiva. Cola no peito, eternamente.
Mesmo que a dor tenha trespassado o meu coração e tenha arrancado o meu sorriso da face. Não se arranca o que acontece, o que se sente.
E a única coisa que pretendo ressaltar sobre o tempo é que , um pequeno instante de luz vivido, é capaz de iluminar uma vida inteira de escuridão.
Loren Rodrigues , 27/08/10
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